Aplausos
soam como orgias mentais. Falsamente manifestam seu estado deplorável de
falibilidade e malevolência. Auto-engano. Jurisprudência de causa insana.
Corvos e lobos sorrateiramente se manifestam. Fuligem venenosa se espalha na
atmosfera mortal. Hierarquia no templo da mediocridade. Famigerado e demagogo
discurso. Delírio de múmias putrefatas. Jogo de insolentes. Casa de moribundos.
Olhos de abutres ansiosos pela carniça. Palavras distorcidas. Engodo e farsa.
Jeito trágico para esconder rostos. Faces que não se mostram. Som arrepiante.
Seguem maquiavélicos despindo-se das farpas. Espinhos são beijos. Trocas
desmedidas. Alguns gritam ensandecidos. Soberbos de si mesmos. Outros se calam.
Vermes desnecessários. Malfadada e hipócrita escolha. Suspeita de atroz cilada.
Seguem a dança dos oficiais. Exaltam-se os burocratas. Vergonha e acidez
compõem o mesmo caldo. Estranho condimento. O ninho das larvas. Corrosivo
destino. Colunas de areia. Château Vent.
Passadiço de tempo perdido. Túneis abrasivos. Corpos dilacerados. Mentes prostituídas.
Virulência e esquizofrenia. Estado depreciativo. Segue-se a falação. Viva o
Cavalo de Tróia! Salve a Empalada! São outros os instrumentos. São novas as
torturas. Sagazes e suaves às armadilhas. Maquinaria de tolos. Abrigo das
malvadezas. Diminuta lâmina sanguinária. Astuta necessidade diplomática.
Aplausos e mais aplausos! Eis a tua sina. Eis a tua planície. Rasteja em teu
não-desejo. Violenta a tua mornidão. Derruba as tuas resistências. Os sombrios
são avarentos. Os nobres são puros. Segue para a montanha. Desnuda-te! Despe o
manto. Deixa emergir a alforria, guerreiro de si mesmo. Rompe os véus. Cria-se a entretortura. Criatura e criador.
DbNog.
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