Cala o vozerio externo.
Dispara ressonância interna. Falas que não sessam. Palavras que se
cruzam velozmente. Não se consegue interromper o fluxo. Não se
consegue apaziguar o trânsito. Euforia? Volúpia? Insano zigue zague.
Flamejante discurso . Vai o que não era. Fica o que não pode ser.
Tirânica desmedida. Sapiência na demência. Ordena-te parar.
Instrui-o estacionar. Nada e tudo entretecem-se no todo. Caótico
estágio. Transmutação epifânica. Realoca-se um não-lugar. Falta
o vazio. Extensa profanação. Desmedida que não se alinha. Marca
desconexa. Fonte regeneradora. Esperneante duvidar. Polaridades
inversas. Metaquímica sinérgica. Poiésis hercúlea. Frenesi
transitório. Estado anárquico. Clausura transgressora. Im-porta o
que não comporta. Desmente a mente - automentira. Expulsa o barulho
- gritaria. Demora-te. Alarga o Self. Arquetípico transeunte. Vento e rebeldia. Verbo.
Na transcendência do Verbo poetar é preciso!...Alma artista...
ResponderExcluirObrigado, Sônia! Essa alma precisa poetar, ser artista de si e do mundo!
ResponderExcluirO retorno de sua poesia aqui no blog é de uma grandiosa valia.... Obrigado e parabéns por mais esta escrita!!! Abraços
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